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quarta-feira, 4 de julho de 2012

SOB PRESSÃO DOS ESTUDANTES, MERCADANTE ASSUME COMPROMISSO COM AS FEDERAIS


UNE E UBES REUNIDOS COM O MINISTRO DA EDUCAÇÃO. Aloízío Mercadante

Na última terça-feira (26/06), após a grande #marchadosestudantes que levou mais de 3 mil às ruas de Brasília em defesa da educação e da universidade brasileira, o ministro Aloizio Mercadante recebeu uma delegação de 70 estudantes para debater os problemas e as melhorias necessárias nas instituições de ensino.

Representantes de DCEs de 44 universidades, acompanhados da diretoria da UNE e da UBES, reclamaram a audiência e acabaram sendo recebidos. Foi a primeira vez que um grupo tão grande de representantes diretos do movimento estudantil nas universidades brasileiras conseguiu levar suas reivindicações pessoalmente para o ministro.

O ponto mais importante do encontro foi a entrega de um relatório extenso e completo de reivindicações dos alunos de cada uma das instituições. Grande parte das demandas apresentadas ao ministro estão sendo exigidas também pela greve unificada nas federais brasileiras, que completando 46 dias de duração, com 54 instituições paralisadas, une professores, funcionários técnico-administrativos e estudantes na luta por uma educação de qualidade.

A maioria das reivindicações diz respeito à ampliação da assistência estudantil, mais restaurantes universitários, creches, moradias, bolsas, além de melhorias na infra-estrutura, finalização de obras em prédios, laboratórios e bibliotecas. O ministro se comprometeu a analisar o relatório, repassá-lo aos reitores, criar uma comissão de acompanhamento e apresentar uma resposta aos estudantes dentro de 15 dias.

Mercadante se disse comprometido, no mesmo prazo de 15 dias, com as seguintes medidas: ampliação do orçamento do PNAES – Plano Nacional de Assistência Estudantil para 2013; criação de linha de crédito específica para a construção de moradias e restaurantes universitários; convocação urgente de concurso público para a contratação de professores e técnico-administrativos para as universidades federais; criação de uma comissão de diagnóstico da infraestrutura das IFES com a participação dos estudantes a nível nacional e local; e conclusão das obras do REUNI.

Em outro momento, o ministro defendeu também a bandeira do movimento estudantil de reivindicação dos 50% dos royalties e do Fundo Social do Pré Sal para Educação, Ciência e Tecnologia.
Leia aqui o documento entregue ao ministro


POR MELHORIAS NA EDUCAÇÃO, 70% DO ENSINO SUPERIOR FEDERAL ESTÁ COM AS AULAS SUSPENSAS

No dia 17, durante a Plenária Final do CONEG da UNE, fórum que reúne os Diretórios Centrais dos Estudantes, representantes da Andes e da Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra) receberam o apoio dos estudantes, no sentido de unir forças em torno das reivindicações pela melhoria da Educação.

Desde o dia 17 de maio os docentes das universidades federais estão em greve. No dia 11 de junho foi deflagrada a paralisação dos técnicos administrativos e no dia 13 do mesmo mês foi a vez dos servidores federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica também aderirem ao movimento. Já são mais de 50 universidades e 4 Institutos Federais sem aulas. Nada menos que 70% do ensino superior federal está com as aulas suspensas, atingindo cerca de um milhão de estudantes.

No ano passado, os servidores fizeram uma greve de quase quatro meses, mas não houve negociação com o governo e a paralisação foi encerrada. Somando às pautas da paralisação, as principais reivindicações dos trabalhadores são o aumento do piso salarial em 22,8% e a correção das pendências da carreira desde 2007. O piso atual é de R$ 1.034.

Da UNE

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