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quinta-feira, 21 de junho de 2012

UNE PRESENTE NA MARCHA DAS MULHERES DA CÚPULA DOS PAOVOS



Vice-presidenta da UNE, Clarissa Alves da Cunha, estava presente no ato que reuniu mais de 60 organizações e 5 mil pessoas

O sexto dia da Rio+20 foi marcado pela manifestação de Mulheres da Cúpula dos Povos. O ato aconteceu na última segunda-feira, 18, e reuniu mais de 5 mil mulheres de 60 organizações, entre elas estava a União Nacional dos Estudantes (UNE). A concentração começou por volta das 10h, em frente ao Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo.
Batucada, gritos, bandeiras, faixas e seios de fora em forma de protesto fizeram parte da primeira grande marcha organizada por mulheres de diversas entidades de todo o país. Entre as pautas específicas, estavam à inclusão nos espaços de poder, a legalização do aborto, o fim da mercantilização de seus corpos e do preconceito e descriminação.
A mobilização terminou por volta das 13h no Largo da Carioca, centro do Rio. A vice-presidenta da UNE, Clarissa Alves da Cunha, marcou presença no ato. Em seu discursou no carro de som do evento Clarissa ressaltou a importância da união da classe. “As estudantes são todas feministas e se solidarizam com as mulheres que marcham como camponesas trabalhadoras. Temos que mostrar nossa força com a união, seguiremos em marcha até que todas nós sejamos livres”, discursou.
Segundo Clarissa o objetivo do movimento não era parar a cidade, mas chamar atenção para a reivindicação dos movimentos. “Em algumas situações é necessário ocupar as ruas para que a cidade perceba a luta dos movimentos sociais. É só assim que podemos chamar a atenção das autoridades”, concluiu. 
Para a UNE, é central discutir algumas pautas específicas, como a construção de creche nas universidades e o combate à        violência contra mulher. A luta pela construção de creches nas universidades federais não é recente, e teve início na década de 1970, incentivada pelos movimentos sociais, principalmente o feminista e o sindical. Hoje, o debate é fortalecido pelo        movimento estudantil por meio da defesa de políticas públicas específicas que possibilitem a permanência das mães estudantes.
Mariana Ortiz-UNE

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