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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

FILMES PERNAMBUCANOS NA BIENAL


Cláudio Assis e outros diretores estiveram presentes na Faculdade de Olinda (FOCCA)
A mostra de audiovisual da 8ª Bienal da UNE foi bastante movimentada nesta quinta-feira. Ao longo de todo o dia, vários filmes participaram da mostra convidada, que se encerra sexta-feira, no auditório da FOCCA, na Praça do Carmo, em Olinda. O site da UNE acompanhou a exibição de “Febre do Rato”, “Dia Estrelado” e “Zé Monteiro, o homem que venceu as cinco mortes” e conversou um pouco com os seus realizadores sobre a experiência de falar com os estudantes.
UM POUCO SOBRE OS FILMES

A tarde foi tomada pela “Febre do Rato”, de Cláudio Assis. O diretor apresentou sua homenagem ao Recife (segundo palavras do próprio) para alunos de todo o país. O longa conta a história do poeta anarquista Zizo, que banca a publicação do seu próprio jornal. Ele tem o seu mundo colocado à prova quando conhece e se apaixona por Eneida.
“É um prazer para mim apresentar o filme, principalmente dentro da programação de um evento da UNE. Fico ainda mais feliz da exibição ser em Olinda, local onde parte dele foi filmado. Estar aqui é como voltar às minhas origens, já que eu militei muito quando jovem, antes mesmo de entrar na faculdade. Acabo me vendo nesses estudantes enquanto apresento a minha obra.”, disse. 
 O curta-metragem em animação “Dia estrelado”, da diretora Nara Normande, conta a história de um menino e sua família lutando pela sobrevivência em uma região tomada pela seca. As imagens foram inspiradas na obra “Starry Night”, do pintor Van Gogh. 
“Essa é a minha primeira vez em um evento da UNE e eu achei o movimento dos estudantes muito legal. Sou daqui de Recife e é sempre bom mostrar para as pessoas que vem de fora o que a gente produz aqui no estado. Fico muito feliz com a oportunidade.”, afimou a diretora.
“Zé Monteiro, o homem que venceu as cinco mortes”, de Wilson Freire e Thiago Lira também fez parte da mostra. O documentário conta a história do sertanejo que quase foi levado pela indesejada das gentes varias vezes até se transformar em artesão já idoso. O curta mistura elementos ficcionais para contar a saga de Monteiro com leveza e humor.  
“Participei da Bienal da UNE no Rio de Janeiro e tive a oportunidade de voltar agora no Recife. A estrutura do evento é muito interessante e aqui em Olinda ficou ótimo. Todas as linguagens ficaram juntas e isso facilita para nós, que temos dificuldade de rodar com o filme e queremos exibir para o maior número de pessoas possível”, elogiou.  
Maria Helena Monteiro-UNE

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