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quarta-feira, 23 de março de 2011

SINDIPETRO AL/SE DENUNCIA: TRABALHADORES DO LIFAL COBRAM SALÁRIOS ATRASADOS


Os trabalhadores do Lifal (Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas) reunidos em assembleia no último dia 21 resolveram dar um prazo até esta quarta-feira (23), para que a empresa se reúna com o Sindipetro AL/SE (Sindicato dos Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos de Alagoas e Sergipe), com objetivo de definir o pagamento de quase três meses de salários devidos e outras pendências que afetam os servidores.
A categoria reivindica, além da atualização dos salários, a quitação de cinco cestas básicas atrasadas, a normalização do plano de saúde e o pagamento da primeira parcela da produtividade de 25% do salário base, conforme determina o acordo coletivo de trabalho. Os funcionários ainda cobram a regularização do recolhimento dos encargos sociais referentes ao FGTS e INSS.
De acordo com o Sindipetro AL/SE, a situação dos trabalhadores é dramática. “As dificuldades financeiras aumentam a cada dia. Tem pessoas que pediram empréstimo no banco para pagar suas dívidas. Outras estão sendo ameaçadas de despejo porque estão com o aluguel de casa atrasado. Isso é grave tendo em vista o desespero que já toma conta de muitos servidores”, ressaltou Paulo Roberto diretor do sindicato.
A direção do Sindipetro AL/SE alega que a atual gestão do Lifal não resolveu os problemas financeiros do órgão e aprofundou a crise vivida pelo laboratório. Segundo Roberto, dos R$ 35 milhões de dívidas de tributos não pagos em administrações anteriores, hoje essa dívida chega aos R$ 80 milhões, uma elevação de mais de 60% verificada nos últimos anos.
“Infelizmente, temos um governo estadual com a proposta do Estado mínimo, onde a ordem é diminuir a participação estatal em empresas públicas para favorecer a iniciativa privada. Por isso só podemos acreditar que a má gestão à frente do laboratório é intencional para justificar sua eventual privatização”, disse o sindicalista.
Nesta quarta-feira o sindicato espera se reunir com a direção do Lifal para tratar das reivindicações dos trabalhadores. Segundo Paulo Roberto, o Sindipetro AL/SE vai exigir que o governo trate o Lifal como órgão estratégico no desenvolvimento de políticas públicas de saúde. Para ele, a empresa precisa voltar aos bons tempos quando fabricava 28 tipos de medicamentos destinados a população carente de Alagoas.
Fonte: Sindipetro AL/SE

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