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quarta-feira, 23 de março de 2011

CENTRAIS SINDICAIS ENTREGARAM CARTA AO PRESIDENTE BARACK OBAMA



Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e os presidentes das demais centrais sindicais (Força Sindical, CUT, CTB, CGTB e Nova Central) entregaram carta aberta ao presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama durante o almoço no Itamaraty, em Brasília neste sábado, dia 19.
O documento enfatiza o desequilíbrio na relação comercial entre o Brasil e os Estados Unidos. “O Brasil acumula um crescente déficit comercial com os EUA, que passou dos US$ 4,4 bilhões em 2009 para US$ 7,7 bilhões em 2010, um aumento de 75%. Tal situação é resultado, dentre outros motivos, da depreciação forçada do valor do dólar norte-americano e da imposição de injustas barreiras à entrada de produtos brasileiros nos EUA, especialmente de etanol, produtos siderúrgicos, tabaco e suco de laranja".
“Demandamos a pronta retirada de todas as barreiras comerciais contra tais produtos, o que, no curto prazo, recolocaria o comércio entre nossos países em níveis mais justos, fazendo com que a balança comercial convirja para o equilíbrio”, exigem as centrais sindicais.
Os sindicalistas brasileiros expressam “sua solidariedade aos servidores públicos de Wisconsin e de outros estados e aos sindicatos norte-americanos em luta contra as medidas de restrição das atividades sindicais e das negociações coletivas aprovadas por parlamentos locais” e pedem “o respeito aos ditames da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho – OIT que, embora não ratificada pelos EUA, é uma referência mundial e uma garantia importante aos direitos dos servidores públicos à plena liberdade de organização, à negociação coletiva, à expressão e manifestação”.
E fazem um apelo pela paz e pela concordância – “somamo-nos a todas as mulheres e homens que, em todo o mundo, preconizam uma política internacional de paz, de direitos humanos, de desarmamento, de não-intervenção, de autodeterminação e de soberania dos países e dos povos”. E terminam reivindicando “o fim do bloqueio econômico a Cuba, medida que impõe enormes sofrimentos e privações ao povo da ilha caribenha”.

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